O convívio em áreas comuns dos condomínios durante a pandemia.
Cientistas, médicos e epidemiologistas estão debatendo se já é hora de flexibilizar o uso das áreas comuns nos prédios, como piscinas, playgrounds e academias sem que ocorra o risco de contaminação por Covid-19.

Com a chegada do Covid-19 no Brasil diversas medidas emergenciais foram adotadas em todo o território nacional, entre elas estava a diminuição da circulação de pessoas e de aglomerações, o que resultou no cancelamento de festas e encontros para evitar reuniões grupais em áreas comuns de condomínios.
Porém agora já faz quase oito meses que a realidade de uma pandemia está presente na vida dos brasileiros, o que faz com que as pessoas saibam lidar melhor com essa doença, e isso gera o questionamento: Será que já não está na hora de flexibilizar algumas restrições, como o uso de áreas comuns em condomínios?
Segundo cientistas e pesquisadores, a realidade pós Covid-19 ainda irá demorar a chegar, pois apesar de todos os países estarem trabalhando para a execução de uma vacina, que é a medida necessária para a vida volte ao “normal”, o processo de desenvolvimento da vacine é demorado já que muitos testes devem ser feitos e analisados.
E a situação de isolamento social além de ser extremamente fatigante por estar “enclausurados” em casa e sem fazer as atividades cotidianas, também traz exaustão mental e aumenta a ansiedade das pessoas. Por isso profissionais estão discutindo meios de flexibilização desse isolamento de forma segura.
Quais medidas de segurança o condomínio deve tomar para aderir a flexibilização?
Algumas medidas de segurança devem se manter enquanto a situação pandêmica perdurar, entre elas estão:
A disponibilidade de recipientes com álcool em gel (70%) ou sanitizantes em todas as áreas liberadas.
A obrigatoriedade de EPIs (equipamentos de proteção individual) para todos que circularem nas áreas comuns.
A distância mínima entre os condôminos deve ser de 1,5 metro.
Os bebedouros em áreas comuns devem ser liberados apenas para encher garrafas ou copos.
No caso de piscinas:
Para que as piscinas sejam liberadas é necessário que haja rodízio de uso entre os moradores, pois sabemos que o vírus não se prolifera pela água, porém o isolamento social deve permanecer mesmo na utilização de piscinas, já que a proximidade entre indivíduos pode aumentar muito a contaminação pelo SARS-COV-2.
Então contar com o revezamento e com as medidas de proteção (como distanciamento, higienização e não compartilhar brinquedos, chinelos e toalhas) são fundamentais para que seja possível utilizar as piscinas dos condomínios.
E como ficam as academias e áreas de musculação?
No caso de academias, as medidas de segurança devem ser reforçadas:
Apenas 50% dos equipamentos podem estar em uso ao mesmo tempo, deve-se respeitar o distanciamento de ,5 metro entre os usuários e kits de limpeza devem estar presentes para que os condôminos possam usar nos equipamentos após o treino.
É necessário acima de tudo manter o respeito pelo outro, a empatia e o bom senso para escolher quais atividades realizar nesse período de pandemia, pois apesar de estarmos a muito tempo nessa situação o vírus não está “mais fraco” do que quando tudo isso começou.
Abaixo temos uma tabela desenvolvida pela Texas Medican Association, com o risco de contaminação por atividade e local:

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