O impacto de plantios sem planejamento nos condomínios.
Cada vez menos se vê a presença de plantas em grandes centros urbanos, portanto condomínios que possuem plantios de árvores e jardins tem se destacado entre os demais, sendo buscados por famílias que buscam um local confortável e arborizado para morar.
Existem diversas vantagens em residir nos condomínios que possuem diferentes plantas, entre elas estão:
Beleza: A presença de árvores e jardins torna o local ainda mais bonito, sendo possível encontrar uma grande variedade de opções de paisagismo e assim criar um visual único para a entrada ou o interior de seu condomínio de acordo com os gostos dos moradores.
Maior conforto- essas áreas podem ser utilizadas para todos os condôminos para lazer, e por isso proporcionam mais conforto.
Porém, assim como nos jardins, nem tudo são flores. Existem alguns pontos negativos em criar uma área arborizada nos condomínios caso não haja um planejamento prévio, isso porque plantar aleatoriamente pode gerar competição entre as espécies, problemas por conta da variação climática e por conta do consumo de espaço.
Por isso ter o auxílio de profissionais que entendam de botânica é essencial para que o plantio seja bem sucedido. Os cuidados diários como a rega e poda das plantas são simples, então se o planejamento for bem elaborado o crescimento das plantas será certo!
É importante se importar com os diferentes planos e os tipos de plantas para cada um.
Cada espaço é formado basicamente por três planos e a vegetação usada na missão de organizar esses planos são estruturadas da seguinte forma:
Planos | Elementos vegetais |
De piso – parte mais baixa do espaço | Forrações, gramados |
De vedação – limita verticalmente um espaço, em um dado momento | Arbustos |
De teto – Põe-se como limite superior | Árvores |
Sendo assim, o plano de piso deve enquadrar espécies responsáveis por recobrir o solo, consequentemente são aquelas semiarbustivas, folhagens e floríferas e perenes. Caso as plantas sejam colocadas em locais de passagem é importante que sejam espécies resistentes ao pisoteio, como algumas espécies de grama.
Já o plano de vedação comporta muitas vezes as plantas de altura mediana, como arbustos e trepadeiras por exemplo. A maior parte das plantas desse plano são utilizadas para decorações paisagísticas por conta da sua variedade de floração, cores e texturas.
E o plano de teto é o que engloba árvores e outras espécies mais altas (como o bambu por exemplo), é o plano com as espécies responsáveis por garantirem a sombra do local, por conta das copas das árvores.
Saber o posicionamento das plantas é o primeiro passo para realizar um bom plantio, além de calcular o espaço ideal entre elas, quais os compostos orgânicos que devem ser usados no preparo do solo e quais os nutrientes necessários para realizar um plantio saudável.
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